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Aqui não há Barbershops. Existem, sim, barbeiros. E eu hoje fui ao barbeiro. Só cabelo. Nada de barba. Já não ia ao Senhor Vítor há muito. Durante algum tempo aturou-me os mais variados cortes de cabelo, mais os modelos que levava de revistas. Lá fazia o possível e o impossível. Hoje, quando me viu ― o que vai ser, Manel? ― e admirado ― máquina-zero?! ― ao que respondi que já não havia cabelo para mais e rimos os dois. Conversámos: a bola, a política, o ter estofo para engolir sapos suficientes e camelices na vida. Escovou-me no final e apertámos mãos. Coisas há que ainda são simples.

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