A propósito de Os Cem Melhores Poemas Portugueses dos Últimos Cem Anos


Em primeiro lugar: não comprei. Folheei e decidi não o fazer.
Em segundo lugar: não vou criticar a escolha dos poetas, nem dos poemas, pois acredito que o grande valor duma antologia está nos nomes que não contém, ou nos poemas que também não contém, desafiando assim outros a fazer melhor, ou diferente.
Mas, permitam-me os desabafos:
1º Ruy Cinatti é Ruy Cinatti e não "Rui Cinatti", principalmente quando vem escrito "Rui", na página onde está incluído o poema, e "Ruy" numa espécie de índice bibliográgico;
2º o poema de Miguel-Manso não está incluído em Bonsoir, Madame, livro que reúne a obra completa de Manuel de Castro, publicado pela Alexandria/Língua Morta e não somente pela Língua Morta, como nos leva a crer o "índice bibliográfico";
3º tenho a certeza que o poema de Raquel Nobre Guerra vem em Senhor Roubado. O poema não tem título, apesar de no "índice bibliográfico" vir indicado o poema "Escuro", publicado em Groto Sato.
Estes são apenas três desabafos que tenho depois de folhear o livro com pouca atenção. Não vou sequer falar do grafismo, que deixa muito a desejar, nomeadamente quando se quebram poemas (que passam para a página seguinte) e não se colocam as restantes estrofes destacas ao nível do título do poema (não sei se me estou a explicar bem), podendo dar a ideia, para os mais distraídos, de que se tratam de dois poemas autónomos. Revisão: considero-a inexistente.

1 comentário:

PCD disse...

Olá Manuel.
Acrescente-se à parvoíce e incompetência do inominável autor da antologia o não ter conseguido perceber onde acaba o meu poema. Pelo que sou o único autor representado com 2 poemas. Tiro o chapéu a tanta incompetência.
Abraço do
Paulo da Costa Domingos