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Na ponta do prédio ali em frente: o sol. Estou nesta sala penumbra com grades nas janelas. Ouvem-se crianças. Não falam. Gritam. Praguejam. Uivos nada devedores de Ginsberg. A tempestade já passou, mas parece que ainda estou no seu olho. Dizem que nele há uma calma. Só aparente. É o que sinto a esta hora: uma calma-aparente. 

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